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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Saindo da Clara Nunes

Brasileiro é esperto, não é? Baiano é mais.

A Rua Clara Nunes fica a cerca de 50 metros da principal avenida financeira da cidade: a Tancredo Neves (dizem que é a Av. Paulista de Salvador. Quem diz realmente conhece a Paulista?).

Moro na Clara Nunes há quase 4 anos. No começo era uma rua até sem muito movimento, por estar localizada num bairro com pouco edifícios. Agora, se transformou num caos durante a semana.

O problema principal: todos os baianos "espertos", que não querem pagar em estacionamentos na Tancredo Neves, param seus carros ("made in korea" inclusive) ao longo da via. Agora o negócio é oficioso: já tem flanelinha com cara de manobrista, barraquinha/barzinho do Zé (que claro toca o pagodão alto nível na sexta-feira à noite), entre outras coisas típicas de nossa terra.

O pior é que durante a semana, os carrões não param certinho não. Os flanelinhas com cara de manobrita "instruem" os espertos motoristas a estacionarem seus carros perpendicularmente à via. Ou seja, só sobra espaço para um carro passar na rua. E na hora que você está dirigindo, surge aquela situação constragedora de dois carros ficarem um de frente para o outro, sem condições de prosseguir. Aí é gente buzinando, flanelinha com cara de manobrista fingindo que ajuda, engarrafamento, etc.

O legal é na saída da rua que dá acesso a uma avenida de alta velocidade: todo dia é kombi, dondoca em carro "made in korea" e caminhão dando ré para entrar na rua. Isso mesmo que você leu: dando ré para entrar na rua. Vou repetir para quem não entendeu (é tão inusitado que é difícil entender mesmo). O sujeito está numa avenida de alta velocidade, para o carro e dá ré para entrar pela saída da Rua Clara Nunes. Acreditem, a entrada verdadeira fica a menos de 30 metros.

E depois dizem que baiano não é pregriçoso. Vendo por esse lado, nem esperto.

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